sábado, 13 de abril de 2024

Silêncio de um Amanhecer

A vida não examinada não vale apena ser vivida. A vida é uma jornada de evolução em que o aprendizado aspira a ser sábio. Para tal, é necessário adquirir sabedoria. Uma sabedoria que assenta na dimensão espiritual, nas verdades do eterno de Deus. O ego, o orgulho, a mentira, não fazem parte da dimensão espiritual, nem fazem parte do eterno, do sagrado, não sendo um atributo de Deus. A liberdade de dizer sim ou não, no "mundo natural", sem incluir o "mundo divino", não é liberdade, mas libertinagem. Desta forma, a libertinagem não pode fazer parte, do Divino, de Deus, pois não reflete a perfeição do Eterno. Também não assenta "nas verdades morais" e "nas verdades da metafísica", não podendo ser "caritate". Se somos o espelho do Divino e se fazemos parte da Unidade então devemos procurar estar de acordo com a perfeição de Deus. As " necessidades dos sentidos", manifestam-se no mundo natural, mas também elas fazem parte do "mundo divino". Pois,de acordo com as Leis Divinas: o que está em cima está em baixo e o que está em baixo está em cima. Assim sendo, as "necessidades dos sentidos" também elas refletem a perfeição do Divino, e como tal, também elas são "necessidades morais" e "necessidades metafísicas". Sendo pois, uma linguagem vibratória do Ser humano de modo a transcender-se e a sair de si mesmo para abraçar as "verdades eternas", num movimento do interior para o exterior, ascendente e contínuo em direção ao Divino, numa harmonia preestabelecida. Tal movimento, encerra uma alquimia, uma magia com a assinatura de Deus. Negar as " necessidades dos sentidos" por uma pseudo liberdade assente num contigente e em crenças limitantes, significa que o Ser Humano negou a liberdade para cair numa libertinagem, podendo ser uma armadilha do seu ego, não refletindo a perfeição de Deus, em que o Mundo divino integra o Mundo natural. Como tal, as "necessidades metafísicas" e as "necessidades morais" integram as "necessidades dos sentidos". E por esta razão, negar a "necessidade dos sentidos" seria também negar as "necessidades morais" e as "necessidades metafísicas" Ser livre e exercer a liberdade é respeitar as verdades do Mundo divino que se refletem no Mundo natural através da " caritate" ou Amizade. Não respeitar este preceito , não é ser livre, nem exercer a liberdade, mas sim negar a perfeição de Deus, optando pelas armadilhas do ego e pelas crenças limitantes, impedindo o sábio de sair de si mesmo, para alcançar as " as verdades eternas", a luz. Tendo o sábio a sensação de uma falsa liberdade, em nada é libertador, mas sim limitante fugindo ou suprimindo as verdades eternas e rompendo com a harmonia preestabelecida, caindo na libertinagem ou negação do eterno. Deste modo, o sábio passa a viver sobre si mesmo e para si mesmo, excluindo de si a "caritate", promovendo a inércia, que conduz ao caos. A inércia produz matéria condensada que conduz à entropia, impedindo o sábio de se elevar, aceder a dimensões espirituais mais elevadas e se ligar à Unidade. Tal que, na matéria condensada não pode entrar luz, luz divina,ficando sujeito a uma linguagem vibratória terrestre, não pode aceder a verdades eternas, negando uma linguagem Universal e Celeste. De vera caritate é pois um movimento oposto, é dinâmico, que apresenta leveza, criatividade e obriga o Sábio a sair de si mesmo em direção a Deus, participando das verdades eternas, respeitando a harmonia prestabelecida por Deus. Por outro lado, o corpo a existência é palco das " nessidades dos sentidos" onde a essência se expressa, isto é, onde a alma habita, " necessidade metafísica". Corpo e alma fundem-se fazendo parte da Unidade expressando e participando das "verdades eternas", Deus. Pois tudo o que se manifesta e se espelha em cada um de nós no Mundo Natural está de acordo com o Mundo Divino fazendo parte da mesma Unidade. Quebrar este elo através de uma má decisão leva-nos ao afastamento de Deus e à negação da dimensão espiritual que existe em todos nós, na qual se expressa a caligrafia de Deus. Não podendo haver nunca uma amizade má. Pois ela já é em si mesmo uma manifestação de Deus no Homem encarnado. A amizade espelha a perfeição de Deus. Ser livre é ter a percepção para respeitar em nós a vontade divina e a amizade reflete na existência a vontade da essência que participa da Unidade ou Verdades eternas. A indiferença não reflete a verdade nem a assinatura de Deus. A lei Divina está acima de crenças limitantes. Assim cumprimentam os amigos não esquecendo a amizade.

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